Seu bebê chora muito, parece irritado sem motivo aparente e, conforme o dia passa, você percebe que o desconforto dele só vai aumentando a ponto de ser difícil controlar as crises de choro?
E, às vezes, essas crises também acontecem durante a noite e seu pequeno então fica inconsolável? Você tenta dar o peito, ninar, abraçar, mas nada parece ser suficiente para acalmá-lo?
O bebê com este tipo de desconforto pode chorar ininterruptamente por horas, principalmente no final do dia, e várias vezes por semana…
Por ser uma queixa muito frequente dos pais, muitos pediatras já os alertam sobre este problema que costuma aparecer quando o bebê está com cerca de 15-20 dias de vida e que causa muita ansiedade nos pais.
E, muitos pais e pediatras, acreditam que a razão desse desconforto sejam as temidas “cólicas em recém-nascido”, que parecem não ter motivo ou solução aparente e, por isso, só o que escutamos nesses momentos é que é preciso “esperar passar”.
A ciência tem nos mostrado o real motivo da cólica em recém-nascido e, com base na minha experiência e em meus estudos sobre sono e comportamento infantil, já ajudei mais de 10.000 famílias que se livraram desse problema de forma natural.
Uma dessas famílias é a da Paula @paulatamyres, mãe da Maya, de 3 meses. A pequena Maya dormia muito bem até os 15 dias de vida quando, de repente, começaram as “cólicas” no final do dia, com um choro inconsolável que se prolongava pela madrugada.
Nada do que a Paula fazia era suficiente para ajudar a pequena Maya a acabar com as crises de choro: ela ficava inconsolável e seus pais se sentiam completamente impotentes por não poderem ajudá-la nessas crises.
A mamãe Paula tentou dar alguns remédios para acabar com as cólicas em recém-nascido, mas eles não resolveram a agonia da pequena Maya. A Paula também tentou seguir algumas dicas que recebeu, mas não teve sucesso com elas, e foi então que ela me conheceu, por indicação de uma amiga.
Veja o relato dela e como ela fez para acabar com as crises de cólica da sua bebê:
Entenda o que causa cólica em recém-nascido:
Assim como a Maya, a verdade é que pouquíssimos bebês apresentam cólica (dor abdominal) de verdade. Infelizmente, o assunto ‘sono infantil’ é cercado de mitos que só atrapalham e, para dificultar, os pediatras não entendem do assunto porque não estudam nada sobre sono em suas formações (muitos pediatras me procuram para aprender sobre sono infantil), então, para eles, a irritabilidade e o choro do bebê sem causa aparente, são denominados de “cólica”.
Recentemente, dei uma aula sobre sono infantil para uma turma de pediatras e, um dos temas abordados, foi exatamente a cólica em recém-nascido.
O que ocorre na maioria das vezes, é que o bebê não tem seu ritmo fisiológico respeitado, e isso acaba gerando o ‘efeito vulcânico’.
Explicarei melhor pra que você entenda a cólica em recém-nascido:
Quando a criança não tem uma rotina adaptada para as necessidades exatas da sua faixa etária, ela não tem seu ritmo fisiológico respeitado.
Com isso, ela não descansa como deveria e, a falta do descanso apropriado, faz com que seu corpinho libere cortisol em excesso.
Isto ocorre porque o cortisol, hormônio da vigília e do estresse, é liberado em quantidades maiores quando a pressão do sono se instala e o corpo não obedece esse sinal, ou seja, quando a energia está acabando e o descanso não ocorre.
O cortisol em excesso inibe os efeitos da serotonina e da melatonina, substâncias responsáveis pelo sono, então a criança com excesso de cortisol no organismo não consegue relaxar suficientemente para adormecer e para se manter dormindo por períodos mais longos de tempo, pois esse hormônio mantém o corpo estressado e em estado de alerta.
Ou seja, quanto mais tempo acordada, mais cortisol em seu organismo, mais choro de irritação (que libera ainda mais cortisol) e mais dificuldade em adormecer.
Isto explica o porquê do bebê “lutar contra o sono”, ficar incomodado e despertar inúmeras vezes na madrugada chorando fortemente. O nome científico para este fenômeno é “pressão homeostática do sono”, mais conhecido como “efeito vulcânico”.
E, assim, começam as temidas “crises de cólica” em recém-nascido: quando o bebê acumula cansaço em excesso, o que vemos é tão claro como assistir um vulcão entrar em erupção. Sem o descanso necessário, a pressão do sono continua se acumulando no organismo até o final do dia, crescendo e se intensificando como um vulcão, até que o bebê começa a ter crises de choro intensas e aparenta sentir dor, pois o cansaço realmente dói!
Nesse momento, há aqueles bebês que só conseguem chorar para extravasar tanto stress acumulado por não terem tido seus ritmos seguidos durante todo o dia, e aqueles que precisam ficar no peito sugando por muito tempo, já que a sucção ajuda a acalmar…
Normalmente os que só choram intensamente, não conseguem aceitar nenhuma forma de consolo, nem mesmo o peito, pois o estresse causado pelo acúmulo de cortisol ao longo do dia foi tão grande, que ele precisa ser extravasado em forma de choro e lágrimas por horas e horas.
O resultado é uma batalha intensa na hora de dormir, com um bebê que não consegue adormecer ou que desperta inúmeras vezes, não importando o quão cansado esteja!
Com isso, o bebê entra num “efeito negativo do sono”, pois o cansaço do dia reflete no sono da noite e, o sono noturno ruim, atrapalha toda a rotina diurna no dia seguinte.
Para reverter esse quadro, temos que ajudá-lo a entrar no CICLO POSITIVO DO SONO:
O sono noturno é um reflexo das horas do dia da criança, então o primeiro passo para que seu filho durma bem à noite, é ajudá-lo a ter uma rotina diurna que atenda às suas necessidades fisiológicas e emocionais.
Dos 0 aos 6 meses de vida, a rotina do bebê sofre mudanças a cada mês e, cada uma delas, requer muito conhecimento dos pais, pois, se não são bem administradas, o sono sofre, sabia?
Veja abaixo as trocas de mensagens da Paula, mãe da Maya, com uma amiga. Ela me enviou este print como prova do depoimento dela:
O erro de muitas famílias é que elas não sabem como fazer esses ajustes no ritmo diurno dos bebês, porque nenhum lugar mostra de forma detalhada tudo o que precisa ser ajustado na rotina da criança pra se evitar que o cansaço se acumule, ainda mais antes dos 3 meses, quando é normal os bebês ainda não terem uma rotina estabelecida, mas ainda assim, eles podem e devem ter seus ritmos respeitados pra que essas crises de choro intensas não ocorram, desde o 1º dia de vida!
Sem estudar sobre o ritmo do bebê para entendermos as suas necessidades (que são tão diferentes das nossas!) e sem ajustar a rotina em todos os seus ângulos, não adianta querer ter boas noites de sono e nem um final de dia tranquilo com o bebê, pois o dia da criança tem reflexo 100% na noite.
Muitos pais acreditam que antes dos 3 primeiros meses não é possível se criar uma rotina pro bebê, porém este pensamento é errôneo porque:
1. Acredita-se que ROTINA é seguir uma tabela de horários fixos
NÃO! Bebês não são robôs, não seguem tabelas, então não adianta seguir horários fixos, pois ROTINA NÃO É SEGUIR O RELÓGIO em nenhuma idade!
Rotina significa respeitar o ritmo fisiológico, e isso é possível de se fazer desde o 1º dia de vida, se soubermos sobre as necessidades a cada faixa etária.
Se você atender às necessidades do seu bebê e souber como conduzir o seu sono, ele vai dormir bem porque já fazia isso dentro do útero materno!
2. Muitos pais querem que o bebê se enquadre ao ritmo da casa!
Isso não funciona porque na maioria dos casos, o ritmo da casa não atende às necessidades do bebê.
O sono do nascimento aos 6 meses de vida muda a cada mês por conta do desenvolvimento neurológico do bebê: até os 3 meses de vida, as necessidades dos pequenos são muito específicas por conta da “exterogestação” e, a partir do 4º mês, o sono passa por grandes mudanças, e este é um momento crítico do desenvolvimento que, se os pais não estiverem munidos de informações corretas e completas, tudo pode desandar ou piorar.
Você deve conhecer alguém que conta que do 3º pro 4º mês de vida o sono do bebê, que até então dormia bem, virou do avesso, né? Pois então…
A Paula aprendeu quais pecinhas da rotina da Maya estavam “fora de lugar” e as ajustou, seguindo as etapas do meu método. Com isso, sua pequena se livrou das “crises de cólicas”!
Parece mágico, né? Mas não é! A crise de cólica em recém-nascido pode ser facilmente evitada.
A Paula aprendeu como colocar sua filha dentro do CICLO POSITIVO DO SONO que a fez parar de sofrer com as temidas “cólicas”.
Quando a mãe sabe como entrar no CICLO POSITIVO DO SONO, todos os elementos necessários para o bom sono ficam em equilíbrio, o bebê para de chorar e de lutar pra dormir, e as boas noites de sono vêm como consequência.
Sem entender qual é a pecinha do quebra-cabeças do sono do seu filho que está “fora de lugar”, você ficará dando “murro em ponta de faca” e provavelmente continuará se frustrando e sofrendo com a crise de cólica em recém-nascido.
Sempre consulte seu pediatra pra que ele descarte alguma doença, mas não aceite que seu filho tenha essas crises simplesmente porque cólica em recém-nascido é normal, porque não é, e isto já está cientificamente comprovado!
Apresentação: Eu sou a Luciana, mãe do Matheus e do Vini. O Math é uma criança de temperamento fácil, que nunca me deu problema pra dormir, já o Vini é ligado no 220V e, crianças assim, dão muuuuito mais trabalho pra dormir, pois elas não “desconectam” facilmente do ambiente, tudo vira estímulo, e eu penei demaaaais com o sono dele nos primeiros meses de vida!
Minha paixão pela área do sono infantil nasceu após eu contratar uma consultora pra me ajudar a ajustar as sonecas do vini.
Fiz minhas 2 especializações em sono infantil nos EUA – IPHI e FWII – e sou também Educadora Parental, com formação na Europa.
Nos últimos anos, já ajudei mais de 10.000 famílias a recuperarem a qualidade de vida por meio do sono saudável, e posso ajudar a sua também, CLIQUE NO BOTÃO ACIMA e me chame no Whatsapp para saber mais!
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